Osvaldo Louzada
Osvaldo Louzada (ou Oswaldo Louzada) nasceu no Rio de Janeiro no dia 12 de abril de 1912. No decorrer de sua carreira como ator, atuou no teatro, rádio, cinema e televisão. Uma vez que seu irmão Armando também trabalhava em teatro, ganhou posteriormente o apelido de Louzadinha.
Revistas e sites especializados em teatro contam detalhes da intensa vida artística de Oswaldo Louzada. Em entrevista concedida à revista “Carioca”, Oswaldo revelou que na época de seu nascimento, sua família morava nas proximidades do Teatro Recreio, no Rio. Seu pai, Guilherme Louzada, era engenheiro eletricista e teria sido responsável pela instalação das primeiras lâmpadas elétricas na ribalta de diversos teatros do Rio de Janeiro. O próprio Oswaldo fez curso de eletricidade e trabalhou como iluminador no início de carreira.
Afirmou ainda que desde muito cedo teve interesse pelas artes cênicas. Seu irmão Armando Louzada também se dedicou à carreira artística, tendo com ele compartilhado o tablado em alguns momentos. Nas décadas de 1930 e 1940, envolveu-se intensamente com o teatro, atuando em importantes companhias.
Junto à Companhia de Comédias Jayme Costa, participou das encenações “Assim… não é pecado”, em 1937, e “Bombonzinho”, comédia de Viriato Corrêa. Ainda nesse período, fez parte do elenco de “Iaiá boneca”, na Companhia de Comédias Delorges Caminha, sendo este seu primeiro grande sucesso. Trabalhou também nas companhias teatrais de Procópio Ferreira e de Oduvaldo Vianna, durante sua permanência em São Paulo. Sob a direção de Joracy Carmargo, Louzadinha participou da peça “Neto de Deus”, no Teatro Serrador do Rio de Janeiro.
Embora na ficha produzida a respeito de Oswaldo pela DOPS/PE não haja dados sobre a data de seu registro e seu local de trabalho na capital pernambucana, levando em consideração a sequência numérica do fichário, é provável que o artista tenha viajado para o Recife em 1948. Não foram encontradas informações suficientes para apontar com qual companhia Oswaldo teria chegado à cidade.
No cinema, o ator ainda destacou-se por trabalhar nos filmes “É proibido sonhar” (1944), “Uma luz na estrada” (1948), “Inconfidência Mineira” (1948), “É proibido beijar” (1954), “Rio Fantasia” (1957), “Rico ri à toa” (1957) e “Mulher de fogo” (1959). Neste último, atuou também como diretor.
Seu último trabalho foi uma participação na série televisiva “Sob nova direção” (2005), exibida pela Rede Globo. Osvaldo Louzada faleceu em sua cidade natal no dia 22 de fevereiro de 2008.
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