Oscar Déccia

Oscar Déccia nasceu na cidade de Galves, na província de Buenos Aires, Argentina, em 25 de novembro de 1914.

Atuava como artista de circo, especializado em acrobacias.

Déccia teve sua ficha registrada na DOPS/PE em outubro de 1950. Naquela ocasião, fazia parte do conjunto artístico do Circo Hispano-Americano, armado no Parque Treze de Maio, no centro da cidade. Segundo o “Diario da Manhã”, em sua viagem pelas Américas, o circo se destacava pelas apresentações:

Um programa cuidadosamente preparado apresenta os trapezistas Os 4 Diabos do Ar, o prof. Gilbert e seus cães amestrados, o cp. Richard e suas leoas africanas, os contorcionistas Adolfo e Natálio, bailarinos excêntricos, aramistas, equilibristas, o cavalo Sultão dançando vários ritmos, macacos amestrados e um sem número de atrações universais.

Em 1949, segundo os jornais do Rio de Janeiro, Oscar compunha a dupla Irmãos Deccia, trapezistas do Circo Coliseu Argentino que fazem o voo da morte com os olhos vendados.

O histórico de Oscar Déccia no Brasil pode ser observado por duas fichas emitidas pela Delegacia Especializada de Estrangeiros (DEE). A mais recente (1967) informa que o artista circense requisitou autorização de permanência definitiva no Brasil, pedido que foi indeferido pelas autoridades consulares em maio de 1949. No entanto, há uma ficha mais antiga datada de 1953 e mais completa, emitida pela mesma DEE, onde está notificado que o artista teria solicitado a permanência definitiva no país em 1947 e que esta foi deferida, mas apenas em novembro de 1949. Portanto, seis meses depois de ter sido negada pela primeira vez.

 

 

 

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