Petrônio Rosa Santana

Petrônio Rosa Santana era conhecido no mundo artístico como Colé Santana. Natural de Cruzeiro, São Paulo, nasceu no dia 10 de dezembro de 1919.

O artista foi registrado pela DOPS/PE em 09 de Janeiro de 1947. Declarou ser casado e possuir instrução primária. Procedente do Pará, esteve no Recife enquanto trabalhava na X Festa da Mocidade, residindo nesse período no Hotel Avenida. Em sua ficha de registro, declarou que exercia a profissão de humorista.

Colé Santana foi um artista renomado entre os humoristas brasileiros daquele período. Trabalhou durante as décadas de 1940 e 1990, atuando em dezenas de espetáculos teatrais, programas de rádio e televisão. Participou de diversas produções cinematográficas, entre elas: “O cortiço” (1945), “Coração materno” (1949), “Três recrutas” (1953), “Dona Xepa” (1959), “Bububu no bobobó” (1978) e “Brás Cubas” (1985). Membro de uma família circense, Colé esteve nos palcos desde os doze anos de idade. Era tio do também humorista Dedé Santana, do grupo Os Trapalhões.

No ano de 1952, em entrevista concedida a revista “Carioca”, o artista revelou que o nome artístico Colé era diminutivo de Picolé, alcunha que o artista usava quando se apresentava como palhaço. Durante sua atuação na Companhia de Carambola, conheceu Celeste Aída, atriz com quem se casou e que se tornou parceira na dupla Colé e Celeste.

Durante a X Festa da Mocidade, a dupla Colé e Celeste foi anunciada pelos jornais locais entre as principais atrações do palco do Teatro de Variedades, armado anualmente no certame que ocorria desde 1937 no Parque Treze de Maio, situado no centro do Recife.

A dupla também participou de espetáculos de radioteatro exibidos no teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, além de atuarem em programas da Rádio Tupi.

 

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