Vanda Logullo
Vanda Logullo, conhecida na vida artística como Vanda Moreno ou Vanda Bruno, nasceu no Brasil entre 1909 e 1910.
Ao longo dos anos 1930, dedicou-se a diversas atividades artísticas, às quais correspondiam nomes diferentes: como bailarina de salão, usava seu nome real; ao começar a carreira de atriz, adotou o pseudônimo de Vanda Bruno; finalmente, passando a cantar sambas em cassinos e cabarés, tornou-se Vanda Moreno. Foi com esse último nome que a artista se apresentou no Taco de Ouro em janeiro de 1936, quando foi fichada pela DOPS/PE.
O colunista Veneno publicou duas notas na coluna intitulada “Para acabar”, do “Correio de São Paulo”, em 1933, quando Vanda Moreno vivia na capital paulista e tentava carreira no teatro. Ambas sinalizam as dificuldades enfrentadas por uma bailarina de salão na época para se estabelecer no meio teatral. Dizia Veneno na primeira, em 22 de fevereiro: A bailarina de salão Vanda Logullo, depois que o Julinho a batisou de Vanda Bruno, pensa que é atriz… Tire o cavalo da chuva, moça… No dia seguinte, Veneno prossegue: Outro dia, o Julinho deu um solene estrilo, acabando por dizer: E é para quem quiser. Quem não quiser, caia no ‘mangue’. E a bailarina de salão Vanda Logullo, de pronto, ficando vermelha até a raiz dos cabelos: ‘Esse negócio de ‘Mangue’ é comigo?….
Dois anos depois, em 1935, o “Jornal do Brasil” destaca Vanda Moreno como a grande atração do Cabaré Caverna. Segundo o periódico, a atriz era um dos principais motivos para as enchentes que ali se tem verificado.
Correio de São Paulo (SP) 22.02.1933 BNDigital
Correio de São Paulo (SP) 23.02.1933 BNDigital
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