Palmyra da Silva Campos

Palmyra da Silva Campos, conhecida na vida artística como Palmira Silva, nasceu em Coimbra, em Portugal, no final da década de 1890.

Ainda menina, chegou ao Brasil e aos quinze anos de idade, iniciou sua carreira como atriz. De acordo com matéria publicada na revista “Carioca” em 1948, Palmira Silva nunca recebeu instrução formal. O magazine afirma que

Pertencer ao palco naquela ocasião era o mesmo que cometer um crime de lesa-consciência. Mas, que importam os preconceitos, quando se traz do berço essa coisa maravilhosa que se chama – vocação? Palmira foi artista, sobretudo, por vocação e ainda que não tivesse cultura geral, venceu. E o teatro, sendo uma grande escola, deu a Palmira o que ela precisava: discernimento, prática e desembaraço intelectual. Quanta gente viu e ouviu Palmira fazer personagens falando corretamente o italiano e o francês? Como conseguiu? Simplesmente por vocação, intuição e autocrítica, pois sabia muito bem julgar de suas possibilidades.

Em 1941, Palmira Silva veio ao Recife como integrante da Companhia de Comédias Delorges Caminha, para apresentar-se no Teatro de Santa Isabel. Na peça “Yayá boneca”, interpretou a velha escrava Bá Merenciana, reverenciada como uma de suas grandes criações. Nessa vinda à cidade, a atriz foi fichada pela DOPS/PE.

Suas filhas Lúcia Delor e Diva Sônia e sua neta Maria do Céu também se tornaram artistas. Palmira Silva faleceu em 1948.

 

 

 

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