Mamah Felicie Abou

Mamah Felicie Abou, conhecida na vida artística como Mamah Abou, nasceu entre 1908 e 1909, na Argélia, África do Norte.

Seu registro pela DOPS/PE se deu em novembro de 1934, aos 25 anos, quando ela cumpria contrato como bailarina no Imperial Casino, onde também informou residir. Naquele mês, Mamah Abou participou do 1º Congresso Afro-Brasileiro, organizado por Gilberto Freyre, com abertura no Teatro de Santa Isabel e sequência no terreiro de candomblé do babalorixá Pai Anselmo, na Rua do Progresso, no Fundão. Consta que em julho de 1939, Mamah Abou voltou ao Recife para nova temporada no Imperial Casino.

Nos anos 1940, a artista vivia no Rio de Janeiro, onde era proprietária de um ateliê de chapéus na Rua do Ouvidor. Em janeiro de 1947, o suposto roubo de uma jóia que pertencia a Mamah Abou – uma plaquette de platina com 373 brilhantes – foi fartamente anunciado pela imprensa carioca. A jóia, porém, tinha sido perdida e não roubada, sendo encontrada e entregue à dona.

 

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