Manoel Tiburcio Corrêa de Araújo

Manoel Tiburcio Corrêa de Araújo, famoso pelo nome artístico Apolo Correia (ou Apolo Corrêa), nasceu em Pernambuco, em 1901.

Atuou como ator, cantor e radioartista entre os anos 1930 e 1980, tendo percorrido vários estados do país e também a Argentina.

Em 1938, trabalhava na Festa da Mocidade quando foi registrado pela DOPS/PE. Durante os festejos, Apolo Correia foi anunciado pelos jornais locais como uma das principais atrações do teatro de variedades. Naquela época, o artista já era conhecido nacionalmente, tendo atuado em filmes como “A voz do Carnaval” (1933), “Alô, alô, Brasil” (1935), e “Bonequinha de seda (1936). O artista também participou do grupo de teatro pernambucano Gente Nossa, sendo descrito pelo “Diario de Pernambuco” como um cômico de muito valor.

Nos anos 1940, atuou na revista de Ary Barroso, “Batuque no beco”, exibida no teatro carioca João Caetano, sendo seu trabalho muito elogiado pelos jornais da época. Já na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, Apolo Correia participou como ator na radionovela “Colégio do amor”. Na década seguinte, conheceu o auge da fama quando apresentava o programa  “Tancredo e Trancado”, ao lado do ator Brandão Filho, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

No cinema, o artista trabalhou ainda nas produções “No trampolim da vida” (1945), “Caídos do céu” (1946), “O malandro e a grã-Fina” (1947), “Coração materno” (1951), “Balança, mas não cai” (1953), “Rico ri à toa” e “Baronesa transviada” (os dois últimos de 1957).

Apolo Correia atuou também na televisão. Começou em 1972, no programa “Uau, uma companhia” e, posteriormente, em diversas novelas.

O artista faleceu no dia 13 de outubro de 1987, na cidade do Rio de Janeiro.

 

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